O cemitério do Distrito de Piquirivaí, que já não recebe sepultamentos há mais de 15 anos, deixará de existir. É o que foi determinado, por meio de decreto publicado durante esta semana, pelo prefeito Tauillo Tezelli (PPS), por meio da Secretaria de Obras. Além do mesmo já estar desativado a todo este tempo, ainda há a questão ambiental, pela poluição com o chorume, que com as enxurradas formadas com as chuvas, acaba por chegar a nascente do Rio do Campo, que é bem próxima (rio este que abastece a cidade de Campo Mourão).
A administração municipal estabeleceu um prazo de 45 dias (a partir da data de 05/06/2018) para que familiares que tenham entes sepultados para comparecer a administração do Cemitério Municipal São Judas Tadeu para cadastrar e agendar a retirada dos restos mortais de seu familiar e seu translado até o mesmo. Já está sendo promovido um “chamamento” aos familiares.
“As pessoas podem estar procurando o cemitério em Campo Mourão, no caso os familiares, local onde será agendada a retirada dos restos mortais das pessoas sepultadas no cemitério em Piquirivaí. Este trabalho será realizado pela prefeitura, acompanhado pelas famílias, se assim preferirem. Caso já tenha um jazigo em Campo Mourão onde prefiram que sejam depositados, no caso, os ossos, assim será feito. Caso contrário, serão todos colocados no ossário do Cemitério Municipal São Judas Tadeu, com sua devida identificação”, destaca Luiz Carlos Malavazi, Secretário de Obras e Serviços Públicos.
