Manifestação contra as reformas trabalhista e da previdência em Campo Mourão. Foto: Paulo Fernandes Cristo.
A paralisação nacional que mobilizou o país também foi considerada um sucesso pelos coordenadores do movimento em Campo Mourão.
Várias áreas do município tiveram paralisação. Bancos, correio e INSS foram completamente fechados. O transporte público ficou parado até as 14h, quando foi liberada a saída de veículos. Os colégios estaduais também tiveram grande adesão ao movimento e aulas foram praticamente suspensas na maioria dos estabelecimentos de ensino.
Ao final da tarde, manifestantes contrários aos projetos do governo Temer saíram as ruas de Campo Mourão. De acordo com os movimentos sociais, cerca de 1,5 mil pessoas participaram da passeata que saiu da frente da Caixa Econômica Federal e foi até o Paço Municipal. Durante o trajeto, algumas lojas fecharam às portas em apoio ao movimento.
Servidores municipais engrossaram o movimento e muitas repartições públicas fecharam mais cedo para que os funcionários participassem da greve.
Além de Temer (PMDB), os principais alvos dos manifestantes foram o governador Beto Richa (PSDB) e o deputado federal Rubens Bueno (PPS) que votou favorável aos projetos de terceirização e da reforma trabalhista.
Um dos organizadores da mobilização comemorou a adesão ao movimento no município: “A greve geral em Campo Mourão foi histórica” disse uma das lideranças.
Confira algumas imagens:
Foto: Dalva Helena de Medeiros
Foto: Dalva Helena de Medeiros
Foto: Dalva Helena de Medeiros
Em frente a Viação Mourãoense, durante a madrugada.
