O governo de Cuba anunciou o fim da parceria com o governo brasileiro para o envio de médicos que faziam parte do programa Mais Médicos. Atualmente, 47% dos médicos que participam do programa são cubanos.
De acordo com o governo cubano, o fim da parceria se deu aos questionamentos realizados pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) quanto a capacidade dos médicos e a exigência da revalidação dos diplomas.
De acordo com o governo cubano, cerca de 20 mil profissionais atenderam em torno de 113 milhões de pessoas no país durante a vigência do programa, criado em 2013 ainda no governo de Dilma Rouseff (PT).
Bolsonaro
O presidente eleito Jair Bolsonaro publicou em seu twitter que fez algumas exigência que não foram aceitas pelo governo cubano: “Condicionamos à continuidade do programa Mais Médicos a aplicação de teste de capacidade, salário integral aos profissionais cubanos, hoje maior parte destinados à ditadura, e a liberdade para trazerem suas famílias. Infelizmente, Cuba não aceitou” disse.